Algumas Pistas sobre Grupos
Um grupo não se faz, apenas, por meio de um conjunto de pessoas.
Cada grupo tem o seu valor, a sua intencionalidade, constituição, dinâmica, intensidade e decomposição. Quer dizer, não é possível fechá-lo numa caixa; daquelas que a gente usa para guardar coisas pequenas…
O mundo é grupal, gente!
Porém, muitos se encontram sozinhos, mesmo estando rodeados de pessoas. Os grupos, então, contêm a sua potência subjetiva. Isto é, a questão não é somente quem faz parte, mas como o sujeito se sente ao fazer “parte”. Grupos que grupalizam, grupos grupalizados, grupos grupalizantes…
Vejam bem, é importante pensar que vivemos em diversos grupos e que, às vezes, não percebemos, sejam grupos presenciais, ou virtuais; são grupos. Há grupos constituídos por vínculos de sangue, nome, profissão, territorialidade. Outros são constituídos sem que sequer saibamos o nome de quem está sentado ao lado. Que grupo será esse?
Enfim, essas são algumas pistas; reflexões para que possamos construir outras pegadas, para que as palavras, nos ouvidos, não sejam engasgadas, e que as ações grupais, no cotidiano, não sejam embargadas… Resumindo, grupos carregam aquela plaquinha: “Em construção”…
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Texto apresentado para os/as discentes da disciplina Oficina do trabalho profissional: instrumentalidade, estratégias grupais e socioterritoriais, do curso de Serviço Social – UNIFESP, campus Baixada Santista. Disciplina ministrada pelos/as docentes: Daniel Péricles Arruda, Gisele Aparecida Bovolenta e Luzia Fátima Baierl.