Estou. Nunca sou.
Estou construindo os meus pensamentos.
os meus desejos e os meus sentimentos,
Hora de estudar, livros abertos numa mesa,
vários livros, anotações, rascunhos e bilhetes.
Hora de gravar, felicidade, a batida toca,
vários timbres, opiniões, modificações e arranjos.
Hora de fazer poesia, sou dono de mim,
sou extremamente livre . . .
Paro, faço um chá, tomo e volto.
“(…) eu penso mil fita, vou enlouquecer…”
ouvi isso nalgum lugar.
Momento de reflexão, fico sério . . .
Engraçado, acho que sempre estou sério,
principalmente quando estou sozinho.
Isso é um esboço, o melhor virá daqui alguns meses,
mas enquanto isso, faço provocações e registros.
Pois a minha construção é eterna, quando penso que acabou,ah!
dá vontade de fazer mais um cômodo ou alguma reforma.
Me faço na arte, na cultura, pelas ruas . . .
me faço no rap, na poesia, na ciência . . .
Sou uma obra inacabada.
Quem me lê, me sente. Feche os olhos!