Ninguém melhor do que o faminto para explicar o que é a fome.
“Os teóricos criam calçadas para os pensamentos e avenidas para as ideias.”
Caramba, ouço vocês:
“É preciso, sobretudo, compreender a nossa incompreensão, a nossa resistência em compreender o outro como agente de reprodução da iniquidade que o vitima e ao vitimá-lo nos vitima também. Porque no fim, na prepotência de querer libertá-lo, o que queremos é nos libertar, num certo sentido, nos libertar dele. Porque não estamos propondo a construção do novo – apenas a extensão a ele do que já é velho, dos mecanismos de reprodução das relações sociais e não de produção de novas relações.” (Martins, 2002, p. 45).
“O senso comum é comum não porque seja banal ou mero exterior conhecimento. Mas, porque é conhecimento compartilhado entre os sujeitos da relação social. Nela o significado a precede, pois é condição de seu estabelecimento e ocorrência. Sem significado compartilhado não há interação.”
Martins, 2008, p. 54).
Martins, 2008, p. 54).