Olá, pessoal!
Socializo o artigo “Processos de Subjetivação das Juventudes Periféricas: reconhecimento, cultura hip-hop e cotidianidade” (Daniel Péricles Arruda e Maria Cristina Gonçalves Vicentin), publicado pela revista ABPN.
O artigo é resultado da pesquisa desenvolvida no pós-doutorado entre 2017 e 2019 no Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), no Núcleo de Estudos e Pesquisas em Lógicas Institucionais e Coletivas (NUPLIC), sob supervisão da Profa. Dra. Maria Cristina Gonçalves Vicentin.
Resumo: Este artigo é resultado de uma pesquisa que intentou analisar os
processos de subjetivação e reconhecimento das juventudes periféricas por meio
da cultura hip-hop. A história oral foi a estratégia metodológica de pesquisa,
e nos auxiliou ao entrevistar três jovens identificados com a cultura hip-hop:
dois do distrito de Brasilândia (zona norte) e um do bairro Vila Madalena (zona
oeste); ambos territórios da cidade de São Paulo. Os dados analisados
evidenciaram que as juventudes periféricas – enquanto categoria plena de
diversidades, sentidos e significados –, têm a arte como mediações afetiva e
social em sua cotidianidade, possibilitando-lhes caminhos para o
desenvolvimento humano e o aprendizado social. Portanto, a arte é tomada como modo
de resistência às desigualdades sociais e um espaço para manifestar e expor
ideias, culturas, conflitos e desejos, bem como uma forma de se posicionar
política e territorialmente, servindo, então, de referência para outros jovens.
Palavras-chave: Cotidianidade; Cultura Hip-Hop; Juventudes Periféricas;
Reconhecimento; Subjetivação.
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Profa. Vicentin, obrigado pela parceria e pelos aprendizados! Ziza, Ozzy e Flores, agradeço-lhes pela participação na pesquisa… As suas narrativas são plenas de potência, sabedoria e sensibilidade!