Refletir sobre o preconceito e o protagonismo social com essa moçada do projeto Rotary/Rotaract, foi incrível…
Como mediação, me fiz passar por uma pessoa em situação de rua, sem que os participantes (os jovens) soubessem quem era eu.
Durante o tempo que fiquei na rua, na porta do evento, enrolado num cobertor, com um vasilhame na mão, vi e senti coisas marcantes, por exemplo: fui visto, fui invisibilizado, fui abordado por religiosos, fui expulso, recebi um copo de café com leite sem ter pedido, fui indagado sobre o meu nome, fui acusado de coisas que não fiz, fui saudado ao dar bom dia por alguns e também ignorado por outros, enfim…
Até que adentro o local do evento e sou apresentado como o palestrante. Logo: o impacto de todos que estavam ali…
…Não é tão simples falar dos preconceitos e dos modos para tentarmos superá-los… Por isso, sem dúvida, essa estratégia possibilitou, na hora da roda de conversa, um diálogo aberto, sincero e muito produtivo…
Obrigado Mateus, Maria Tereza e Mariana.