Na semana passada, estive na exposição de Jean-Michael Basquiat (1960-1988), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em São Paulo.
As obras foram organizadas nos quatro andares do espaço, compondo, então, a trajetória artística de Basquiat.
Há muito sentimento nessa exposição. A sensação que me deu era a de que ele, Basquiat, estava ali, vivo, disponível para tirar fotos, dar autógrafos e conversar. E quem disse que ele não estava?
Nessa lógica, não se separa o artista de sua criação. Sendo assim: unidade e criatividade.
Percebi o modo como as pessoas olhavam para as obras, como quem tentassem descobrir o seu significado…
De repente, ouço alguém dizer, “Ah, isso que ele fez eu também faço!”
Essa frase me chamou a atenção… Fiquei pensativo…
Como fazer algo que o outro fez, sendo que, todo fazer é inédito?
E não somente o fazer artístico, mas o sentido, a história, a sensibilidade e as condições de Basquiat para que pudesse desenvolver suas obras e desenvolver-se enquanto humano, são questões singulares!
Salve, Basquiat!
Mais fotos em:
https://www.facebook.com/vulgoelemento/media_set?set=a.1541642782570686.1073741892.100001749374961&type=3