A luta pelo direito de ser fraco
Tenho o direito de não querer mais lutar
Tenho o direito de querer ser fraco
Já lutei demais, agora, é hora de pensar
Pois, no momento, ecoa um grito opaco
O corpo se curva à própria alma
Nessa realidade que é tão íntima
Alguém me diz: “Vulgo, calma!”
Nessa poesia que é tão ínfima
Não faça o que eu faço
Quero um café, um livro e ficar um pouco sozinho
Nem todo vínculo contém um laço
Preciso escutar-me para construir o meu caminho
Tenho o direito de ser fraco, sim
É um processo para existir
A fraqueza, acredite, não é o fim
É uma estratégia para resistir…
(Vulgo Elemento)